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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Brincadeiras matemáticas, será que elas motivam?




Este foi o título da primeira aula ministrada no curso oferecido aos professores participantes do projeto: “Descobrindo e Construindo Novos Talentos na Educação Básica de Seropédica”
Nesta aula discutimos várias brincadeiras matemáticas de cunho estritamente algébrico, como por exemplo a seguinte brincadeira ao qual o resultado final é sempre 1089.

O que se pede:
O que será feito:
Passo 1: Você convida um amigo para ser sua vítima. Diz a ele que será capaz de prever o resultado final da conta dele sem lhe sugerir nenhum número.
Você então escreve no papel 1089. Dobra o papel e diz para o amigo colocar no bolso.

Passo 2: Após isso, você pede ao amigo que pense num número de 3 dígitos de modo que o primeiro e o último dígito não sejam iguais, mas que ele não lhe diga.
Digamos, 235
Passo 3: Agora você pede ao amigo que reverta o número e subtraia o menor do maior.
Revertendo o número temos 532. Subtraindo o menor do maior temos: 532-235=297
Passo 4: Agora peça para o seu amigo que reverta o resultado e some com o resultado anterior.
Revertendo temos: 792 e somando com 297, temos
792+297=1089.
Passo 5: Agora peça para o seu amigo abrir o papel no bolso e conferir o número.
O resultado será 1089.

Existem várias brincadeiras compiladas no texto disponibilizado em:

Uma questão importante sobre tais brincadeiras é: “Será que elas motivam os alunos a quererem aprender matemática”?
Todas as brincadeiras envolvem uma pequena engenhosidade algébrica, que talvez estimulem os alunos a quererem aprender um pouco de matemática para tentar descobrir o porquê de cada um dessas brincadeiras funcionarem.
Acredito que esta seja uma ideia que possa ser explorada pelos professores, se não para ser utilizada como uma ferramenta de ensino, mas como uma ferramenta lúdica para auxiliar a cada um deles na motivação do aluno em querer aprender um pouco de matemática.

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